Estão abertas as portas da percepção, estão criados os caminhos e as formas. Os meios justificam os fins, e estes por si próprios se justificam.
Sem rodeios, sem cavalos, sem nomes. Rótulos são para produtos, abjetivos para dicionários.
Abrimos as porteiras para que estoure a boiada cega, surda e muda. Lágrimas são para covardes e hipócritas, risos para os tolos.
A arte busca a liberdade e dela se alimenta, da necessidade nasce o artista mas não a puta. Da paixão nasce a vida, e da morte a mentira. Do desejo é que nasce o sonho e dele é que a vida se alimenta.
Declaro neste momento, 1º de Abril de 2011, inaugurada a KFK Webradio: interrogações, mutações, metamorfoses e um pouco de música sem rótulos.
01/04/2011
Barata, nascido Luiz Carlos, no dia do Anti-Natal do ano da Graça do nascimento de Bruce Dickinson, Madonna, Michael Jackson, Cazuza e Tim Burton, é poeta, romancista, ensaista e contista, além de produtor de eventos e artista plástico. Cresceu escutando Beatles, Black Sabbath, Rush e Pink Floyd. Participou da geração mimeógrafo nos anos 1970, mas quando chegaram os filhos deixou de ser poeta e foi tentar ser homem, o que no entender de Bukowski é bem mais difícil. Trabalhou como office-boy, bancário e projetista de brinquedos. Apesar de ter escrito milhares de textos nunca ganhou um prêmio literário. Foi apaixonado por Janis Joplin, Grace Slick e Patti Smith; casou quatro vezes e Atualmente procura pagar as contas trabalhando com criação de sites, edição e diagramação de livros e arte digital.